J O G U E _ A G O R A // 6

Ulisses:*Estava mais a frente dos outros, ou ao menos dos que haviam sobrado. Haviam centenas de índios, ou talvez mais, na praia, se aproximando em uma velocidade monstruosa. Ele olha pra frente, apoiando a sua shotgun vazia nos ombros* Garotos espertos. *Suspira e tira um recipiente do bolso, com uma bebida alcoólica. Ele bebe o que sobrou dela e olha pra trás* Vão ter que comer carne morta, vadios. *Coloca o chapéu e dá um tiro na própria testa, morrendo imediatamente, caindo na praia*

Thierry: Se você não está satisfeita, sugiro que se jogue e se afogue.

Molly: *Morde o lábio inferior e dá um tapa no rosto de Thierry* Que diabos de amor é esse que você sente por mim...? *Sai correndo de volta pra cabine do capitão*

Thierry: Eu que pergunto. *Senta na beira da balsa e fica observando o mar*

Anki: *Ela viu a gata morrer na sua frente, ela ia conversar com ela. Mas... Não podia fazer nada, já tinha caído pro mar. Abaixa a cabeça, lamentando por isso. Logo vê que chegaram na praia, ela pega a sua mochila e desce da balsa, tendo uma dificuldade pra chegar até a areia, até que então ouve barulhos estranhos vindo da floresta daquele lugar: milhares de zumbis. Ela fica assustada com a quantidade, e ainda mais: com a velocidade deles, pareciam que a areia e o mar não atrapalhavam-os; Então, sem pensar direito, tira uma arma dentro na mochila, atirando naqueles zumbis, acertando na cabeça, mas eram muitos, então, começa andar pra trás, querendo voltar pra balsa. Porém, a areia daquele mar parecia segurar as pernas dela, como estivessem sugando a vida dela. Ela se esforçava pra andar pra trás, quando acabava as munições da sua arma, ela jogava pro lado a arma inútil e pegava outra arma carregada e continuava atirando. Só que ela sabia que não ia conseguir sair dali, a não ser que lutasse muito, e já na quarta arma, com as munições acabadas, ela ia pegar a sua última arma pequena, mas não teve tempo... Um zumbi já tinha pulado pra cima dela, mordendo o ombro dela e assim desloca o ombro dela pra trás, ela cai pra trás de dor, gritando. Naquele momento, o maré tinha subido um pouco e o zumbi pesado estava em cima dela, mordendo-a. Ou seja, ela estava afogando, não conseguia respirar. Portanto... Não sabe se ela morreu afogada ou morreu pelas dores/mordidas dos zumbis, mais provavelmente: afogada.*

Jack: *Também tinha descido da balsa, indo pra aquela terra, achando que iria sobreviver naquele canto. Mas, quando viu os zumbis correndo pra direção deles, ele fica surpreso, mas não tinha medo daquele momento, pega a sua arma, a única: o machado, e fica cortando a cabeça deles, fugindo, lutando corpo-a-corpo, não deixando os zumbis aproximarem dele. Mas, parecia que toda vez que matava uns 3, vinha o dobro, ele já estava começando a meio que desesperar, porém não demonstrava isso. Porém com um tempo depois já que estava ficando cansado de ficar movimentando muito os seus braços pra cortar as cabeças deles fora. Então, ele lembrou do seu irmão mais velho, que morreu uns meses atrás, ele também estava em um momento daqueles que o Jack estava naquele momento. "Se isso acontecer com você, se mate. Não deixe que os zumbis te mordam, é pior coisa que existe." "Corre irmão! Fuja!" Ele tivera que largar o seu irmão, ele tinha chances de sair vivo e já ele não... porque já havia sido mordido, ele sabia a dor, por isso que ele mandava ele fugir. Jack queria que a Sun estivesse viva para agarrar o braço dela e levar tiros na cabeça. Então... O que ele fez foi, correr até o Ulisses, que estava mais próximo dele, pegando a arma dele, atirando no seu peito, acertando no seu coração, ele cai morto.*

Lev: *Vê Anki morrendo* NÃO no/ *Pega uma faca e se mata, like a boss*

Molly: *Se sentia angustiada. Os gritos abafados de seus companheiros se tornavam cada vez mais distantes e o motor da balsa estava a mil. O mar azul mesclado com vermelho, já não era mais visível do lugar que se encontrava. Não havia mais ninguém naquela balsa além dela e de seu noivo. Todos, afinal, haviam morrido. A morte não lhe parecera mais um sonho. Sua mãe havia se ido, depois seu fiel companheiro, Cotton. Logo após, seus colegas. Um por um. Por que afinal limpara aquela câmera? Ela não desejava mais nada que estivesse gravado naquela porcaria. Reproduzir a morte das pessoas que a acompanharam por tanto tempo? Contemplar aquilo? Jamais. Jogou a câmera o mais longe que podia naquele imenso azul sem fim. O longe não era tão distante, afinal, o objeto era pesado. Mas o bastante para sumir para sempre de sua vida. Pensou que deveria fazer as pazes com Thierry. Ela o amava, apesar de tudo o que ocorreu. E seria a única pessoa viva que veria talvez até sua viagem para a Australia. Mas de uma coisa ela estava certa: Ao chegar, não estaria salva. Ela não estaria salva em lugar nenhum. O lugar mais apropriado era aonde Sun Hee morava, mas eles haviam deixado aquilo para trás. Então teria de viver como uma nômade? Se fosse necessário, passaria o resto de sua vida cortando a cabeça de zumbis, até que não sobrasse um único. Mesmo que seu pai estivesse morto, continuaria a viver com Thierry. Porque fora a única pessoa que sobrou para si. A única pessoa amada. Pensou em abandonar a cabine por um instante para falar com Thierry, mas ouviu um barulho que a deixou mouca. E aos poucos, uma luz vermelha se aproximava. Lentamente* ... Thierry. *Mesmo que não ouvisse sua própria voz, ainda persistiu em chamar seu parceiro* Thierry! THIERRY! *Foi exatamente o momento em que a luz vermelha, surgida de uma explosão bem adiante acertou o navio em cheio, reduzindo-o a ruínas. E novamente o azul se mesclou ao vermelho. Já não havia mais esperança*