jogue agora [3]

Rodrik: *Voltei para o quarto com um pote cheio de batatas fritas* Só tinha isso. *Deixei sobre a cama e sentei na cadeira*

Heike: Não quero. Já comi e escovei os dentes, porra. *Joga as batatas para o lado, ainda deitada na cama*

Rodrik: Mais pra mim. *Comi a batata do chão*

Heike: *Joga um lençol e uma almofada no chão, para o neguinho poder dormir lá* Não diga nada. *Cobre-se, deitando virada para a parede*

Rodrik: Maldita. *Deitei e fiquei pensando na vida, sem conseguir dormir*

Anika:*Semicerrei os olhos e passei a ignorar o vizinho, então desliguei a torneira da pia e fui tomar um banho*

~

Dieter: *Segui pelas ruas, vendo se conseguia achar Axel por aí*

Erika: *Cansada de meus problemas, guardei minhas coisas na bolsa e arrumei aquelas que estavam na minha bolsa. Não havia uma penteadeira, mas o criado-mudo era o suficiente para eu colocar meus perfumes, prendedores de cabelo e maquiagem. O armário era pequeno, mas todas as minhas roupas couberam. Coloquei meus sapatos (que não eram muitos) embaixo da cama. Meus objetos de higiene pessoal e necessidades ficaram dentro da gaveta do criado-mudo. Perfeito. Não era nada excepcional, o quarto era mal-decorado, e tinha uma cor cinza estranha, com o teto meio mofado. Mas era melhor do que dormir na rua. Arrumei meu material antes de sair, com o intuito de jantar*

Rodrik: *Ouvi um barulho na janela, mas pensei que fosse só ~barulhos noturnos~. Até que dei de cara com uma barata voadora em pé no meu ombro. Levei um susto e dei um tapa nela, que fez a bicha voar para a cama*

Erika: *Enquanto saía, vi aquela pessoa à minha frente. Sua mania de fumar não tinha fim. Já se tornara um vício. Resolvi ignorá-lo e ir procurar um restaurante barato*

Klein: Hey, Puppy. Aonde você está indo?

Erika: *Me irritei com o apelido. Aquela outra mania de inventar nomes ridículos pras pessoas... Olhei séria para ele* Eu também janto.

Klein: Oh, então permita-me te acompanhar.

Erika: ... Tudo bem. *Não importava. Era apenas um momento raro, não havia problema em aproveitar aquele tipo de coisa. Ele jogou o cigarro no chão, pisou e correu para o meu lado* Você... talvez... tenha algum restaurante para me recomendar, também...? *Corei ao fazer a pergunta. Não acreditava que estava dependendo dele novamente*

Klein: Eh... *Ele me olhou com um sorriso grande* Você é tão fofa. Quer casar comigo?

Erika: Não fode comigo. *Gota*

Klein: Ok, ok. Vou te levar pro restaurante de um ex-membro da gangue. Mas é um segredo nosso, viu? Você sabe das regras desde antigamente. Não podemos manter contato com ex-membros. MAAAAAAAAAAS, não posso fazer nada! Afinal, era meu melhor amigo. *Ri*

Erika: *Olhei para ele* Por que ele saiu?

Klein: Hummm... é o que você chamaria de "abrir os olhos"? Heh. *Chegamos em frente do restaurante pequeno* Entra.

Erika: Ah. *Entrei e olhei para o ambiente. Era limpo, e não havia clientes no momento. Um rapaz bonito estava no balcão, mexendo num notebook, quando notou nossa presença. Ele sorriu de leve*

???: Bem-vindos.

Erika: *Klein apoderou-se de uma mesa, e eu apenas segui-o. O rapaz trouxe um cardápio para cada um de nós dois, e depois me olhou nos olhos*

???: Erika? *Olhei para Klein, assustado* É Erika, não é?

Klein: É claro que é. O rosto dela não mudou nada, apesar do cabelo estar mais comprido.

???: Hey, lembra de mim, Erika? *Sorri de leve, voltando a olhar para ela* É Lawrence. Nós éramos da mesma classe.

Erika: *Arregalei os olhos a lembrar do rapaz. Eu não achei que eu lembraria daquele tipo de pessoa. Alguém que sofreu tanto... Bullying. Por causa de seus cabelos acinzentados. O chamavam de velho. Todos o incomodavam. E eu... eu... ignorava* Ah... Sim. *Me senti desconfortável, e olhei para a mesa. Eu não me achava no direito de reencontrar com ele. Uma pessoa covarde como eu... Mas ele agachou ao lado da mesa e se debruçou sobre a mesma, ainda me fitando nos olhos*

Law: Sabe, você não precisa me evitar. Eu... não era muito inteligente. E nem bom nos esportes. E nem sabia me defender, então deixava que eles se aproveitassem de mim e me batessem. Mas quando eu entrei pra gangue... eu me senti bem melhor. Eu consegui tirar esse medo de mim. Então não se preocupe. Eu sou uma pessoa bem forte... Mesmo! *Sorri com meu sorriso mais largo o que, aparentemente, a assustou um pouco*

Klein: Traga strogonoff pra gente, Law.

Law: Okay. *Peguei os dois cardápios e me dirigi à cozinha*

Kristen: *Me sentei no sofá e descansei um pouco*

Axel: *Andando pelas ruas, sem importar com as pessoas à sua volta*

~

Kate: *Dormindo calmamente na sua cama*

Max: *Tendo insônia*

~

Anna: *Dormindo* ZzZzZzZzZz

Dieter: *Coloquei o saco com a ~mercadoria~ na cabeça de Axel, após encontrá-lo na rua* Pronto. O dobro da quantia que ele queria, sem custos adicionais. *Suspirei*

Axel: *Olha pra trás, sentindo um peso em cima da sua cabeça, gota, pega o pacote e guarda* Valeu.

Dieter: Dessa vez eu não tava com cabeça pra argumentar, mas saiba que não farei mais isso. *Suspirei* Ainda mais porque parece que ele está pedindo cada vez mais.

Erika: *Após o jantar, acompanhei Klein até a saída. Não havíamos conversado muito, a partir do momento que eu não gostava dele, e evitava até olhar em seus olhos. Ele insistiu em pagar, embora eu tivesse pedido para dividirmos a conta. Não teimei e deixei que ele pagasse. Ele seguiu na frente em direção ao prédio. Pelas conversas que havia tido com Lawrence, os dois pareciam mesmo bem próximos. Isso me incomodava. Olhei para Lawrence, que nos acompanhou até a saída* Você... era excluído. E o Klein sempre andou apenas com pessoas populares. Mesmo assim vocês são melhores amigos...

Law: *Toquei o ombro de Erika* Eu gosto do Klein. Quando eu estava reprimido, sem ninguém, ele me estendeu sua mão. E então eu entrei na gangue. No começou fui mal recebido, por ser mais fraco e baixo. Eles me chamavam de menininha, ahahaha. Mas... *Desviei o olhar* ... foi só isso. Fiz muitos amigos lá. Muitos companheiros. Vivi muitas aventuras. Mas, depois de um tempo, você perde o jeito. Nós temos a mesma idade. Eu não sou esperto, por isso não entrei na faculdade, mas optei por assumir o restaurante do meu pai. A gangue abriu meus olhos... mas eu nunca precisei dela. A presença daquelas pessoas me tornaram mais forte, mas o que eu quero mesmo é viver uma vida normal. Eu quero me casar, ter filhos e sorrir todos os dias para os clientes como sorri para vocês. O sonho do Klein... é próximo disso. Mas a diferença é que ele está preso às coisas que ele se envolveu... e eu não. *Soltei ela e sorri gentilmente* É melhor você ir. Já está tarde, e é perigoso para uma garota andar por aí sozinha. *Afaguei a cabeça dela*

Erika: *Gota* "Ele ficaria assustado se soubesse quantos caras eu já derrubei..." *Dei de ombros* Até mais, Lawrence. Acho que virei aqui nos próximos dias... então, por favor, cuide de mim. *Estendi a mão. Ele parecia confuso com meu ato, mas depois sorriu e apertou minha mão. Após isso, segui em direção ao prédio, com as mãos nos bolsos. Estava realmente frio...*

Axel:*Dá de ombros* Ele está viciado, fazer o que.

Dieter: Sim... deve ser o trabalho e toda a pressão. *Olhei fixamente para o chão, mas depois levantei a cabeça* Bem, vou indo. Falou. *Saí andando de volta pra casa*

~

Anika: *Depois do banho e de fazer as tarefas que tinha que fazer, eu fui dormir, esgotada*

Erika: *Ao longe vi Axel e o surfista conversarem. Estranhei, pois eles não conversavam na universidade, mas voltei a andar, como se não tivesse visto nada*

Axel: Falou. *Sai andando e vê a Erika no meio caminho, aproxima dela* Está melhor?

Erika: *Quando ouvi a voz de Axel, minha espinha gelou. Então não adiantou de nada ignorar...* Eu estou bem. Foi uma recaída, só isso.

Axel: Hmm, certo. Você quer morar no prédio mesmo?

Erika: Se você me perguntar se eu quero... *Fiz uma pausa* Não quero. Me foi imposto pra ficar lá antes que eu decidisse. Mas é o que tem pro momento. E eu não preciso pagar nada...

Axel: Aposto que se você pedir pro Klein que quer morar numa casa, ele procuraria uma casa pra você. *Andando ao lado de Erika*

Erika: Eu... não quero uma casa com o dinheiro sujo de vocês. O dinheiro que outras pessoas se esforçaram pra conseguir e que vocês pegaram tão facilmente... Definitivamente não quero.