jogue agora [9]

Claude: * Música de final de filme* TAM TAM. * Dançando*

---

Heike: E se nos embebedarmos juntos...? * Segurou os cordões de seu moletom, puxando-o para si.*

Johann: *Após chegar, adentrei o prédio do aeroporto e fui para a fila VIP. Mostrei minhas passagens e entreguei minhas malas, então fui para a escada rolante, passar pela revista*

Anika: *Entrei no aeroporto e segui correndo até o lugar em que ele iria embarcar. Me bateu uma grande nostalgia, pois me lembrava daquela situação. Vi suas costas ao longe, e continuei me aproximando* J-Johann! *Corri até alcançá-lo*

Johann: *Virei a cabeça, ouvindo o chamado, e me assustei com a aparição repentina de Anika. Então sorri de leve cinco segundos depois* O que foi? Esqueceu alguma coisa?

Anika: *Apoei as mãos nos joelhos, recuperando o fôlego, e olhei pra ele. Eu me levantei e me aproximei calmamente* Só uma coisa. *Me aproximei e pousei as mãos em seus ombros, beijando-o romanticamente*

Johann: *Me assustei e rapidamente me lembrei do nosso primeiro e segundo beijo. Ela não era justa... Pousei as mãos em sua cintura e retribuí o beijo, me sentindo no final de um filme de drama*

Anika: *Permaneci beijando-o, sussurrando "eu te amo" ou "eu vou sentir a sua falta" toda a vez que eu separava o beijo para pegar ar. Após algum tempo, eu finalmente o soltei, sorrindo de leve para ele* Agora eu deixo você ir.

Johann: *Segurei a mão dele e beijei-a na palma* ... Eu vou te ligar sempre que puder. E vou enviar bombons, também. Pra você engordar mais.

Rodrik: Pelo amor, eu já disse que não quero beber e nem ver você bebendo! *Coloquei ela na minha frente* É isso mesmo o que você quer? Dar esse exemplo para o nosso filho? Olha, eu te amo. Não quero que uma bobeirinha dessas estrague tudo. Se quiser pode ir... *Fiquei olhando para a cara dela sem expressão e suspirei* Vamos, Heike. *Coloquei meu braço apoiado em seu pescoço, com meu peito ficando de apoio para a sua cabeça* ... Vamos para casa.

~
Jasper: Vamos dançar. *Liguei o rádio, que estava tocando forró* Simbora, gatinha. *Puxei Claude pela cintura e começamos a dançar um arrocha*

Anika: *Segurei a mão dele próxima ao meu rosto, sorrindo* Eu vou comer todos. E esperarei notícias suas todos os dias. E, mesmo que você saiba, eu te amo.

Johann: Eu também te amo. *Passei as costas da mão em seu rosto* Muito.

Anika: *Permaneci sorrindo, mas logo ele sumiu* Adeus, Johann. Eu estarei torcendo pelo seu sucesso daqui.

Johann: E eu pelo seu. Ah, só mais uma coisa. *Tirei meu celular do bolso e fui para o lado dela, segurando seu ombro. Então abaixei um pouco e, a uma certa distância da câmera do celular, tirei uma foto. Não reservei um tempo para vê-la pois estava com pressa, então apenas guardei o celular de novo* Só uma lembrancinha.

Anika: *Eu provavelmente havia saído com cara de assustada na foto, por não saber o que ele estava fazendo até ele tirar a foto. Mas mesmo assim sorri de leve pra ele* Eu não gosto de despedidas... então eu vou fechar os olhos, e quando eu os abrir, você não estará mais aqui. Dessa forma eu não vou ter a opção de correr atrás de você novamente.

Johann: Então faremos uma mágica. Em 15 segundos eu não estarei mais aqui.

Anika: *Tentei manter o sorriso no rosto e fechei os olhos, hesitante* Eu te amo, Johann. 1... 2... 3... 4... *Comecei a contar baixinho*

Johann: Ah. Eu gosto do seu cabelo comprido, então, por favor, deixe ele crescer. *Então ela começou a contar e fui me afastando cada vez mais, andando de costas. Eu queria ver seu rosto nos últimos minutos naquele lugar que chamávamos de Frankfurt. Ela ficaria bem. Não precisaria me preocupar. Consegui, por fim, virar as costas, virando na esquina do corredor, a fim de pegar o embarque*

Anika: ...13 ...14 ... *Parei por um tempo, até abrir os olhos, vendo nada à minha frente* ...15. *Eu sorri de leve, segurando a vontade de chorar, mas virei de costas, andando em direção à minha casa. Diferente da outra vez que ele foi embora, eu estava feliz. Nem que eu nunca mais fosse vê-lo, eu ainda estaria feliz, mas não permitia que esses pensamento invadissem a minha mente. Caminhando, eu notei o quanto eu havia mudado, apenas em... duas semanas. E eu devia aquilo apenas à presença dele. Apesar das minhas ambições não serem grandes antes de conhecer o clube, elas tendiam a crescer agora. Eu sabia que Johann não teria problemas em alcançar os seus objetivos, pois ele sempre o fez. Por isso, eu não estava preocupada com o que aconteceria a ele. Quanto à Erika... eu não sabia o que havia acontecido com ela, mas também não permiti que eu ficasse muito preocupada. Naquele momento, eu estava sozinha. Todos haviam seguido com as suas vidas, e eu tentaria seguir com a minha. Apesar de todos os problemas que eu tive, eu não tinha medo de seguir em frente, sempre contando com o meu sonho e objetivo de ter sucesso em minha carreira e então finalmente reencontrar Johann*

Johann: *Estava na fila do embarque, esperando as pessoas da frente adentrarem o avião. Aproveitei a situação para pegar meu celular e olhar a foto tirada minutos antes. Ao abrir a galeria e selecionar a foto, olhei-a por longos 10 segundos com um olhar sereno até começar a rir, fazendo com que as pessoas da frente e de trás olhassem para mim, assustadas. Mas era inevitável. Tapei a boca com uma mão, franzindo a testa, ainda sorrindo de leve* Você piscou os olhos na foto, idiota... *Eu parecia extremamente deslumbrante na foto, mas Anika saiu com os olhos meio-abertos. Destapei a boca e notei que era minha hora de entrar. Respondi à saudação das aeromoças e segui até a minha poltrona* Bem, é uma lembrança, de qualquer forma. *Guardei meu celular e baguncei meu cabelo, mantendo um leve sorriso no rosto, pronto para deixar tudo para trás e abrir os olhos para uma nova direção*

~

Erika: *Estava sentada no banco da estação, comendo um lanche que havia comprado numa cafeteria lá dentro, enquanto esperava o trem chegar. Eu teria de pegar cerca de seis trens para chegar no meu destino, que era a Espanha, mas depois pegaria um navio para chegar na Inglaterra. Lá, ficaria até terminar meu tratamento. E também... reveria meu irmão. Meu irmão. A única pessoa que eu realmente sabia que me amava, e que eu verdadeiramente amava. Porque ele era puro, e nem minha mãe seria capaz de envenenar sua mente, eu tinha certeza. Ouvi o barulho do trem chegando e me levantei, levando comigo minha mala. Estava realmente muito quente naquele dia... e a estação estava quase vazia. Adentrei um dos vagões e notei que ele estava igualmente vazio, tendo apenas uma velha de cabelos brancos e uma criança faladeira que a acompanhava. Coloquei minha bagagem no bagageiro de cima, peguei um conjunto de bancos vazios e me sentei, segurando meu lanche, e continuei a comer. Depois de ir para a Inglaterra, eu provavelmente trabalharia em bares e orquestras me apresentando... não era um destino tão ruim, eu que, na verdade, não parecia digna de um destino tão bom. Os apitos soaram, e as portas se fecharam tão logo. Já era impossível e incogitável a ideia de voltar. Ri baixo e tornei a comer, pensando que talvez não visse aquela velha estação nunca mais... abandonara tudo, e agora começaria uma nova fase em minha vida*